Eu sou muito cri-cri com filme, daquelas pseudo-intelectuais chatas que não suporta filme romântico infantil! E era assim que eu julgava o comentado "Crepúsculo" (Twilight),... até hoje! História com começo e fim, amor impossível um tanto possível, tentação na dose certa, atores de sonhar por uma semana (garotas, sei que vocês concordam comigo!), e um amor de amolecer qualquer coração há tempo petrificado!
Hoje, domingo chuvoso aqui no Rio Grande do Sul, dia perfeito para tomarmos um "tchai" com as amigas em casa, até então, iriamos assistir ao "Sex & the City - O Filme", porque mulherada reunida PEDE essa película, mas não... a votação pelo Crepúsculo foi muito maior (unânime), sendo que somente eu não havia assistido ao "precioso" ainda. "Ahh esses filmes bobos com um guri que chega a doer de olhar de tão bonito, uma guria mais branca que ele, e um amor impossível, típico filminho americano, não vou assistir!", mas confesso que o alvoroço estilo RBD em torno do filme despertou minha curiosidade, e então... Play!
Para fazer este artigo, acreditem, conto com a voz de mais 4 amigas que auxiliaram-me na questão de "o que este personagem, Edward Cullen, tem?", o que o faz tão especial, e o que o faz enxergar o amor deste jeito, e mais, o que nos faz enxergá-lo assim? A frase "nenhuma pessoa lembrará do que você falou ou fez à ela, mas de como você a fez SENTIR". Semi-concluo que o que nos move são as sensações, nossas mini-análises e mini-escolhas que acabam nos direcionando à sentimentos ainda maiores!
A garota quando descobre que ele não é um garoto normal: "quantos anos na verdade você tem?", "Tenho 17 anos", "há quanto tempo você tem 17 anos?"! Isso não quer dizer exatamente que você precisa nascer em 1918 e ter quase 100 anos para ter ciência da importância que é cada pessoa que entra na nossa vida, para a nossa vida! Não é necessário ter uma centena de anos para dar valor, ser carinhoso, e valorizar cada momento! Esse filme abre muito os olhos para dezenas de questões, e uma delas nos coloca a lição de que as pessoas não são vitalícias, e para quem ama a vida e alguém, sempre o tempo que passarmos aqui será relativamente curto, mas quando criamos o vínculo com uma pessoa, além de ser bem aproveitado, esse tempo é eterno!
Fazer bem, faz bem. Problemas pessoais, traumas, essas coisas nos trancam, e somente nós podemos superá-los, por nós!
Descobri que nos detalhes estão as maiores sensações, em um gesto de proteção, em uma mão suave no rosto, em um abraço sincero, em um beijo "forte" sem ser forte! O que Edward nos ensina é que as pessoas não entram em nossas vidas, elas tornam-se nossas vidas! Nossas relações são o que somos, e o modo como nos portamos nelas e perante a elas nos definem. Se tratássemos melhor as pessoas ao nosso redor, buscando policiarmos para nos afeiçoarmos um pouquinho mais que seja, a cada dia, eu nem precisaria estar escrevendo este artigo!
Não existe o par perfeito, existem pessoas que encaixam-se melhor dentro dos seus princípios e critérios definidos pela pessoa que você é, a vibração, as ambições, o seu modo de levar a vida e as pessoas, a sua índole, a sua bondade, o caráter... o seu amor.
Estamos aqui de passagem, aproveite a cada momento, e nunca utilize o jargão "nada é pra sempre", pois para algo ser de verdade e ser vivenciado com o coração, este momento tem que "ser para sempre".
(dedicado às minhas grandes amigas Marina, Aline, Fernanda e Bibiana, colaboradoras intrínsecas deste artigo)
by Nitch