terça-feira, 25 de janeiro de 2011

A Minha Prima Mais Velha

Descobri que o mais legal das grandes coisas, são as coisas simples. Isso que eu gosto. Quando eu não tinha as coisas... eu queria, e achava que seria mais feliz com elas. Agora que as tenho, prefiro o que eu já tinha antes.
Sabe o que eu quis dizer com isso?
Quando eu era mais nova, tudo o que eu queria era ser como minhas primas mais velhas. A minha mãe me levava na casa da Luana (que já saía em festas), e eu lembro que ficava sentada na cama dela admirando as suas medeixas loiras (afinal, ela já tinha idade pra clarear o cabelo), a sua roupa justinha preta (como valorizava as formas dela!), e como era inverno, ela colocou uma meia calça preta fio 15 que era tão bonito de se ver, afinal, minha mãe não deixava ainda eu coloca essas coisas de moça adulta!
Mas o mais bonito de tudo... era o batom! Aquele batom vermelho trasnformava ela, tipo assim:
SEM BATOM - menina
COM BATOM - mulher!
Era outra pessoa, linda, independente, de alguma forma aquilo simbolizou muito pra mim! Mas então as amigas dela chegavam, ela saía, e eu pensava: o que será que acontece depois?
Sendo assim, tudo o que eu queria era crescer pra ir logo pra esses lugares, para os quais a Lu se arrumava tanto! "Deve ser muito legal, muito divertido!", eu pensava.
O tempo passou... eu cresci... e comecei a sair! Primeiro, tudo era novidade,... mas com o tempo fui percebendo que eu gostava mais de antes do que do "na hora". Eu gostava da simplicidade de me sentir mulher... de poder colocar a sombra que eu quisesse... descobrir meus traços fortes... isso sim, era um símbolo.
Hoje, minhas priminhas sentam na minha cama enquanto me arrumo, e são muuuitos curiosas para saber ONDE VOU.
E eu exlico para elas: não importa ONDE vocês vão... importa como vocês estão se SENTINDO!
Por que a vida me ensinou que as preparações, muitas vezes, têm mais graça que as cerimônias...
O que vale? Valorizar os momentos bobos e simples do nosso dia-dia.
A maquiagem virou uma espécie de troféu pra mim. Hoje eu nem preciso dela, mas eu sei que ela está ali, e não importa onde eu for, com quem eu vá, quando eu for... sei que aquela tola sensação de uma eterna menina virando mulher, sempre estará lá.
Agarre-se nas coisas simples.
Pena que não tenho contato com minha prima Luana (já que ela mora muito longe), mas tenho certeza de que hoje, ela concordaria comigo.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Tudo novo de novo em 2011

Um pecado me engoliu. O da preguiça. Anda-se frágil, desanimado. E então você pensa: não sou obrigado a fazer nada! E então você não faz na-da.
Só que um fator surge: ANO NOVO. Um algarismo a mais naqueles 4 digítos que sempre acompanham as linhas dos nossos primeiros cadernos. 1990... 1999... 2000... 2011!
Dois mil e onze... como não me avisaram que a vida passa tão rápido? Quando eu era menor eu queria ser gente grande tão depressa e agora estou tentando ter 20 ao máximo que posso (faz 3 anos que faço isso).
Síndrome de Peter Pan? Talvez. 20 é a idade que você já pode fazer muito, mas fazer muito sem muita responsabilidade... afinal... você tem só vinte... tudo é perdoável, tudo é justificável...
E dentro deste ano novo, há novas sugestões, novas metas, tem gente que troca de estilo, retoma coisas passadas, realiza novos sonhos, se permite mais. Eu decidi retomar o blog.
Não sei se larguei ele tanto tempo porque fui muito Sininho (espevitada) ou Peter Pan (relaxada) mesmo.
Mas penso que não devemos olhar para trás agora. Não é mais 2010, é 2011. Podemos ser novas pessoas, com novas vontades, com retomadas de sucesso e que chegarão ao final do ano... fazendo alguma coisa!
Além da minha escrita contante aqui no blog, prometi-me outra coisa simples neste 2011. Aproveitar mais a companhia dos meus pais. Estou na praia há duas semanas, sem eles. E não há um sentimento no vocabulário que possa unir-se com tantos outros para explicar a dor e vontade de abraçá-los que sinto.
Duas lições até agora para nós:
1 - não largue o que você mais ama fazer, mesmo que seja um hobby não lucrativo hehe;
2 - valorize mais teus pais.
Sou adepta do Espiritismo em alguma raiz, mas não queiramos esperar até a próxima reencarnação para abraçar, beijar e amar mais nossos pais.
Se te chamam de mimado? Qual o problema? Na verdade, qual a vergonha? Seja mimado sim, estamos nessa jornada pelas relações de amor, amor gera amor, não coloque nada à frente do amor.
Neste 2011 inale graça, viva paz, seja felicidade, ande ao redor da positividade, e creia em si como uma pessoa muito melhor.
Até ao final do ano, quando parares para reletir... verás que você será.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Bel Far Niente

As pessoas vivem na eterna e cansativa busca por "algo". A moça solitária está sempre em busca do amor. O tiozinho desempregado está sempre atrás de um trabalho. O filho desamparado pelos pais está sempre em busca de algum apoio. A pessoa sem tempo ou dinheiro está sempre em busca do sonho de poder estudar. O depressivo está sempre em busca da receita médica. Aff. Será que essa busca não acaba nunca?
Tenho aprendido que existe algo mais eficiente do que buscar, buscar e buscar. É tentar equilibrar estas coisas. Fazer do seu limão, uma limonada.
Se você estivesse perdido num deserto, tendo um celular, você se desperaria? SIM. Essa situação é uma MERDA. Mas mesmo assim, no final das contas, você tem duas pernas, um galãozinho de água, força, e voz! Afinal, você tem um celular.
Acho melhor a gente começar a ver o lado bom das coisas.
Sabe quem eu acho que tem uma parcial culpa pela geração Prozac? A Publicidade. Sim, as propagandas.
Na nossa santa ignorância, sentimos que merecemos mais uma cerveja, depois do trabalho, do que sermos felizes. O outdoor te diz: você merece ter um líquido com 3% vol. álcool, mas quando se trata de pensarmos na nossa vida, somos muito exigentes conosco. Falhei nisso, falhei naquilo, não fui bom pra esse, magoei aquele, deveria ter feito isso, poderia ter ajudado naquilo, SOU UMA PESSOA MÁ, não mereço ser tão feliz. Mereço estar onde estou.
Os outdoors nos ajudam a perceber que merecemos uma cerveja no final da tarde, mas não nos lembram do quão somos merecedores da felicidade plena.
Ninguém mais tem tempo para fazer o que gosta, e quem não faz o que gosta? Está perdido. Os italianos usam uma frase: Bel far niente... a beleza de saber não fazer nada.
E acho que essa é a grande questão ocidental. Nós estamos sempre tão cheios de coisas pra fazer, que quando paramos, e começamos a nos analisar, percebemos que nada de tão construtivo nos foi dado, percebemos que não evoluimos (por alguma razão desconhecida, por mais cético que você possa vir a ser, essa sensção pega a todos num momento), e então o que acontece? Depressão, solidão, introspecção, "eu não mereço a felicidade". Nós precisamos - logo! - aprender a arte de não fazer nada, e BEM!
Ler um livro bobo, estudar uma língua que você não sabe bem porquê tem o interesse (mas tem!), dar um beijo nos seus pais quando eles chegam em casa, dar um "oi" coletivo na sala de aula quando chega à faculdade, escutar aquela música brega que ninguém sabe que você gosta, pintar a unha de azul escuro, jogar dominó com alguém à meia noite, escrever num livrinho ao lado da sua cama as frases que você mais gosta dos seus preferidos pensadores. Viver, viver bem. Faça alguma coisa, mas nem sempre, fazer nada (e fazer bem!) também precisa ser feito.
xoxo
by Nitch

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gentileza gera Gentileza

Poisé. Eu recebi um comentário na tentativa de me ofender como pessoa. Antigamente, eu ficaria chateada, até com raiva, entristecida. Mas hoje, eu lhe agradeço! Ao ler o comentário, você, talvez sem querer, fez com que eu pudesse perceber o quão equilibrada que eu acabei me tornando com o passar dos últimos anos. E eu espero - realmente espero - que você tenha se sentido aliviado em escrever aquelas palavras pra mim, pois do contrário, não vejo razão para tal.
Não vou lhe ofender de volta.
Mágoa é tomar veneno esperando que o outro morra.
Mas enfim, eu gosto de escrever, paciência, e tem pessoas que gostam, então acredito que não faça mal eu ter um blog, não é? Afinal, quem não quer ler, não precisa vir aqui. Só isso.
Hoje eu estava lendo pelo meio um livro de Dale Carnegie, que pessoa mais sábia. E engraçado que li isso bem hoje antes de vir para o blog. Ele contou história de várias pessoas, que superaram suas precupações, mesmo no momento mais arduoso. Contou a história de Sallet, a fundadora da Ciência Cristã, filosofia muito conhecida nos Estados Unidos e no mundo. A Sallet era uma senhora que ao perder o ser marido individado, ficou sem nada, pois não sabia nada, e ainda era enferma por vários diagnósticos. Ela viveu por muitos meses na rua, pediu abrigo em várias casas, e de várias casas fora mandada embora, até que conseguiu ficar num abrigo, e por ser uma mulher muito sábia pensou: enquanto eu não mudar meu modo de agir, não vou a lugar algum. E então em pouco tempo, Sallet era vista somente com sorrisos, e afirmando: gentileza gera gentileza. A sua vida mudou, ela estudou, ganhou uma bolsa, ficou cega, não perdeu o ânimo, virou professora de Mestrado, e fundou a filosofia com milhares de seguidores por todo o mundo. "Quem me dera ter mudado antes", ela pensa.
Hoje, você olha Sallet, não mais mendiga, abonada, ímpeta, desconhece-a e julga-a. O quão errado é isso? Nossa! Nós não conhecemos a história um do outro. Eu não sei o que você já passou. Ele não sabe como você foi criado. Você não sabe meus segredos, e ele desconhece meus complexos e problemas internos.
Eu ouvi ontem tantas críticas sobre um caso que ocorreu em Porto Alegre, as pessoas falavam com um peito de "gente perfeita". Se nós, seres humanos, fossemos menos críticos com os outros, você imagina que convivência melhor? Se nós formos até menos auto-críticos, já pensou? Quanto tempo nós passamos criticando os outros ou as atitudes, ou os objetos, ou as instituições, enquanto poderíamos reverter este tempo para elogiar quem amamos, ou criar coisas belas em nossa vida?
Por isso, não te respondo. Hoje você me deu um presente: mais uma oportunidade para eu poder me conhecer melhor. Não tenho o que lhe falar, pois desconheço a tua história, os teus problemas e qualidades internas. Mas tenho certeza que, assim como cada pessoa nesse mundo, tu és um ser maravilhoso e merece ser feliz.
Falem isso pra si: "hoje eu vou ser feliz, não importa o quê aconteça!", decida-se. E lembre-se da frase do velho Ford: "De manhã reclamei que não tinha sapatos, na tarde encontrei um homem que não tinha pés." Think and thank. Seja grato pelo que você tem!
Uma ótima quinta!
xoxo
Nitch

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Quer MORRER de Ciúmes?

Hoje dei uma entrevista pra Rádio Gazeta, e o tema era: Ciúmes e Traição. Em uma parte da entrevista eu tive um "insight", sabe? E respondi: "olha, eu até acredito que ciúmes é pior do que traição". Claro que não posso generalizar, afinal, quem não é ciumento, não acha isso. Sorte sua!
E vou falar por quê acredito nisso. O ciúmes ele não é um ato em si, ele é uma sensação. Sensação corroente, que te engasga a garganta e paralisa os órgãos internos. A cabeça fica quente, a mão sua, o mundo pára pra quem tem ciúmes. Pára, porque essa pessoa não enxerga mais nada.
Maior sofredor do que a pessoa que aguenta as crises do ciumento, é o próprio ciumento. Aconselhei, "no ar", estas pessoas que se identificaram, a olhar um pouco pra si, se autoanalisarem, ou até procurar ajuda profissional.
O ciúmes lhe faz perder a identidade. De ambos os lados. O ciumento porque não tem mais tempo para se dedicar a outra coisa, somente a sua neurose. A vítima do ciumento, pois por gostar do companheiro, acaba cedendo para não se incomodar. Assim você acaba não mais saindo com seus amigos, acaba não indo assistir ao futebolzinho quarta com o pessoal, acaba tendo que ligar toda santa vez que for à padaria da esquina, acaba tendo que se explicar até porque seu melhor amigo do colégio colocou: "saudades" no seu Orkut! E aí?
Quem é mais insano? O ciumento? Ou quem deixa ser molado pelo ciumento?
Realmente, essa condição é muito mais grave do que nós imaginamos. Eu, particularmente, tenho quase um "pânico" de gente assim! Talvez pelo meu signo, - sagitário. Mas apóio sim um pouquinho de ciúmes, mas eu chego a nem chamar este sentimento desse jeito, prefiro chamar de: cuidado e proteção. Estes sensos, sim, são saudáveis.
"Ah! Cala boca guria! Não viaja! Quem não tem ciúmes não tem AMOR!". Mas afinal, o que é AMOR? O que é PAIXÃO? O que é POSSE? O que é OBSESSÃO? Se você é ciumento, já parou pra pensar se o seu relacionamento não se encaixa em alguma outra destas alternativas, que não seja... amor?
O Amor é simples. Ele é puro. Ele é intacto. Os relacionamentos que são complicados, sabe por quê? Por que somos seres humanos. Seres estes, cheios de falhas, complexidades, neuras, estresses, e infinitas particularidades, provindas de hereditariedade, experiências, criação, consequências variáveis da vida. Enquanto formos assim, os relacionamentos continuarão tendo de ser equilibrados por teorias platônicas, lispectorianas e hedonistas.
Não confunda ciúmes com amor. E antes de qualquer coisa, procure ter AMOR-PRÓPRIO. Ame você, sinta-se seguro, passe essa sensação adiante. Quando nós mudamos, mudamos nosso mundo ao redor.
xoxo
Nitch

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Pizza e a Lucidez

Sábado de noite ganhei um tosse horrenda. Eu tava comendo uma pizza na casa do meu namorado, e um amigo nosso estava contando uma história engraçada que tinha se passado no dia dele. Enquanto eu engolia um pedaço de pizza com uma casquinha (sabe, aquelas casquinhas da beira crocantes, né?!), ele contou algo muito hilário, e eu tive que rir!
Aquele maldito pedaço foi por tudo que é buraco perto da minha garganta! Óh céus! De repente, sinto um arranhão na garganta! "Aaaaai", eu não sabia se ria ou se chorava. Então, na dúvida, chorei de rir.
Aquela casquinha crocante da borda da pizza arranhou com tudo a minha garganta! Bem que meu namorado faz! Ele não come a borda! Ai, mas aquela massinha é o que eu mais gosto! Rendo-me aos prazeres do amido!
E desde então, não parei mais de tossir.
No domingo, senti que a minha imunidade estava baixa. Tossi, tossi, tossi até não poder mais, a manhã e tarde inteiras! Até que começaram as fungações! Ai que nojo! Nariz escorrendo, corpo ficando fraco, olhos lacrimejando, que caos! "Mas isso deve acabar hoje mesmo!", pensei enfiando um MultiGrip guela a baixo.
Segunda-feira, tecnicamente o terceiro dia, eu ainda estava com tosse, mas as fungações tinham dado um tempo. Fui para a empresa com a minha mãe. E de repente, pelas quinze horas: aaaaatchim! Pronto! Começou! Ai que noite de cão!
Os espirros deram a partida, a pele começou a arrepiar, eu não sentia nem o gosto do chimarrão mais! Logo: FEBRE!
Que noite mais horrível, se eu ficava de pé, só um lado do nariz ficava trancado (mas eu ainda não tenho essa habilidade de dormir de pé!), se eu ficava sentada na cama lendo, as duas narinas trancavam parcialmente, aff! E se eu deitava então, parecia uma mergulhadora só respirando pela boca! Novamente: que noite do cão!
Dormi às seis horas da manhã, só me rolando, e xingando o ar como um velho resmunguento! Eu sou muito "corpo aberto", pego tudo que é vírus! Imagina eu trabalhando na ONU, viajando pela África? Eu ía voltar com Ebola, mal de Parkinson, febre Amarela, suína, A, B, C... ou nem voltava!
Na terça-feira, vossa humilde e sofredora bloggueira se encontrava em estado vegetativo! Inútil e totalmente intimidada com lencinhos, toalhas e papéis higiênicos. Acordei asquerosamente mal! Tive que ficar em casa, argh!
Então, foi quando coloquei no Discovery Civilization! E estava passando um documentário sobre Moçambique. Aqueles cidadãos passavam por tanta, mas tanta dificuldade, de epidemias a estupros, e ainda conseguiam sorrir!
Na noite de ontem, eu parei de reclamar sobre a minha doença! Fiquei mais calma, tomei uma injeção, e parei de xingar o vão! Dormi não reclamando e pedindo melhoras à Deus como fiz nas outras noites, mas dormi agradecendo pelas minhas condições de tratar aquela virose, agradecendo pela cama quentinha, pelas pessoas prestativas ao meu redor, e principalmente, pela lucidez presenteada pelo documentário!
Hoje, eu acordei sã.
xoxo
Nitch

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Como Compreender as Mulheres?

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Presentes

Pra variar, fiquei um tempão sem escrever nada. Acontece. Mas acabei um livro (finalmente!) e estou na função aquela de enviar para editoras e ficar cruzando os dedinhos para que alguém se interesse!
O título é "Um Sentido para Lavínia". Só pelo nome, dá pra sentir mais ou menos do que se trata a história.
Além de um Romance, o livro também pode se transformar em um Auto-Ajuda.
Auto-ajuda para aqueles tantos que se acham "perdidos" neste mundo por aí.
Você já parou para pensar por que você trabalha onde trabalha? Por dinheiro?
É. Essa é a resposta da grande maioria. "Preciso ajudar em casa!". "Cansei de pedir dinheiro para os meus pais". "Assim posso gastar com meus hobbies e luxinhos", etc.
O dinheiro vem expulsando as aptidões do mercado. Hoje o que importa é quanto a pessoa "rende" e não mais no que ela é realmente boa, salvo exceções, claro, que una os dois pontos.
Qual o problema de tudo isso?
O problema de tudo isso é que as pessoas vão esquecendo dos seus sonhos, e deixando de praticar o que lhe dá prazer e o que é realmente bom, na constante e cansável busca pelo dinheiro.
Essa busca não acaba nunca.
E é bem difícil equilibrar os dois lados: o trabalho indesejado com o sonho inalcançado.
Eu não tenho essa resposta. Na verdade, estou longe, muito longe desta. Mas posso sugerir, nada profissional (pois a vida não é só setor profissional), mas algo pessoal: não viva pensando no futuro, viva cada dia fazendo o que se tem para fazer hoje. E faça algo, deixe de ser preguiçoso, faça nem que seja uma lista. Tudo começa por algum lugar, não é?! E assim, viva cada segundo, sem pensar onde isso pode dar... o Presente é o único tempo em que vivemos, e se não o recebermos bem, ele deixa de ser... Presente!
Prometo que escreverei com mais frequência, afinal, a cuca tá cheia de idéias!
Bom Presente para vocês...
xoxo
Nitch

sábado, 30 de janeiro de 2010

Deixe de ESTAR... e SEJA!

A vida é uma coisa engraçada, né?!
Às vezes dá a impressão de que ela tem um Destino. Outras vezes parece que tudo depende de nossas Escolhas, estas quais denominamos posteriormente: erradas ou certas.
O que nos dá direito à isso? O que nos faz dizer, isto é o certo pra mim, este caminho que escolhi foi o errado?
Porque no final do raciocínio, se existe algo CERTO e ERRADO, para cada pessoa,... existe Destino.
Ou seja, que Deus (o Ser Superior que você acredita) tem algo traçado para nós...?
Mesmo quando tomamos as decisões "erradas", mais tarde você entende o "porquê", correto? (São na maioria das vezes, nos pequenos detalhes, que estão escondidos os "pqs"). E então...? Se não dá certo para você ali, quer dizer que você tem de escolher outro caminho? Destino...?
E as pessoas que se "perdem" no meio deste caminho, como ficam? Se há um Destino para todos, logo todos deveriam vivê-lo.
Sim ou Não. Tenho engrandecido o meu pensamento com uma idéia totalmente divergente do conceito integral de DESTINO ou de ESCOLHAS.
Passei a acreditar que SIM, temos um propósito... temos um Destino, mas não esse destino que todo mundo conhece (sabem, esse Destino que podemos "nos jogar nas cordas" porque ele irá acontecer mesmo?), mas um Destino trilhado por um sistema de Escolhas baseadas em ACERTOS e ERROS.
O Destino não pode nos forçar a fazer algo que não queremos no momento. Podemos até ter uma pista (essa chamada de INTUIÇÃO) que nos carrega pela vida. E acredito que se vamos pelo lado "errado", ela nos acorda e nos puxa de volta para os trilhos.
Aí é onde eu acho que entra a Depressão, as Crises Existenciais, a Geração Prozac em si. É muito difícil para nós seres humanos, iludidos e treinados em uma cultura que supervaloriza o Intelectual, superarmos e termos um elo motivador para "voltarmos aos trilhos" de nosso Destino.
Destino é nada mais, nada menos do que a melhor vida que podemos ter nessa Terra. E acredito que o Destino tem uma forte ligação com o nosso coração (Sexto Sentido, Intuição). Pensando assim, nem mesmo os "erros" tornam-se ERROS, pois este é um passo em falso à menos pelo qual você seguirá.
Se tivessemos algo traçado prontamente para nós, não teria graça. Pois como diz aquela velha e conhecida frase "a Felicidade está nas curvas do caminho"... Levantar faz parte do Destino de nós todos. Cair faz parte dos Destinos meu e seu.
Basta observarmos os "sinais", e nos motivarmos com a dádiva de viver, estar vivo, sentir, ensinar, crer, motivar, sonhar, evoluir!
E nas pequenas-"grandes" conquistas, você sempre SABE que fez certo, porque soa certo. Mesmo quando nem tudo que é errado, seja exatamente Errado. Somos seres em evolução, não somente no âmbito científico categórico, mas acima de tudo, no da alma.
Você pode ESTAR sarado, ESTAR bem desenvolvido intelectualmente, ESTAR rico, ESTAR com sorte. Mas tudo o que é ESTAR, é temporário. O SER é supremo. O SER é algo além, é algo que equivale à sua mais primitiva essência, e no final das contas, estamos todos em busca da descoberta do SER quem SOMOS.
Não apenas ESTEJA, mas acima de tudo SEJA. Quando você É, nem essa vida corroborada de curvas tenuosas pode lhe contrariar.
by Nitch

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Saudade à qual me entrego

A saudade é uma coisa incrível. Pela primeira vez em muitos meses eu e meu namorado estamos sem nos ver há três noites. Passaremos duas semanas juntos todo o dia, toda a tarde, toda a noite, então dadas as agendas compromissadas da semana, isso quase funcionou como um teste.
Claro que nós sabemos que amamos a pessoa quando estamos sempre com ela, e vendo-a frequentemente. Mas a saudade dá um gostinho de inalcançável que é todo especial.
No primeiro dia, tudo bem, normal, segunda-feira é nossa trégua um do outro, afinal, passamos o final de semana inteiro grudados.
No segundo dia, já teríamos nos visto de noite, logo... já parece que falta algo, mas totalmente suportável. E ainda mais se você sair com suas amigas, o tempo passa mais rápido, mas ao ir embora, você sente que aquela pessoa é mais especial ainda por dividir esta liberdade com você.
No terceiro dia, se vocês já eram carinhosos um com o outro na rotina normal, agora vocês são mega-ultra-über queridos um com o outro! É ligação, é apelido, é voz fofa, é mensagem, é scrap, é msn... parece comecinho de namoro novamente!
A vontade física já surge, do abraço, do toque, do beijo... tudo fica mais aguçado. Eu tenho a certeza de que quando nos encontrarmos amanhã, meu coração vai disparar muito como antes novamente!
Não é a questão de não se ver, e dar um tempo um para o outro, pois sempre fomos abertos nesse ponto... mas a troca da rotina em si, é um santo afrodisíaco de relacionamentos!
Se minha praia ia ser ótima... agora, que percebi que amo muito, mas muito mais o meu namorado... a praia certamente será inesquecível!
No dia-a-dia, muitas vezes nós não nos damos conta do que é puramente essencial, e do que é meramente dispensável em nossa vida. A saudade nos mostra o grau de importância que cada hábito, vontade, e pessoas têm em nossa vida!
Misture essa sua rotina, troque os dias, inclua um hábito, mude uma atitude... mudar é evoluir, e a saudade... que fique somente para as coisas boas!