quinta-feira, 27 de maio de 2010

Gentileza gera Gentileza

Poisé. Eu recebi um comentário na tentativa de me ofender como pessoa. Antigamente, eu ficaria chateada, até com raiva, entristecida. Mas hoje, eu lhe agradeço! Ao ler o comentário, você, talvez sem querer, fez com que eu pudesse perceber o quão equilibrada que eu acabei me tornando com o passar dos últimos anos. E eu espero - realmente espero - que você tenha se sentido aliviado em escrever aquelas palavras pra mim, pois do contrário, não vejo razão para tal.
Não vou lhe ofender de volta.
Mágoa é tomar veneno esperando que o outro morra.
Mas enfim, eu gosto de escrever, paciência, e tem pessoas que gostam, então acredito que não faça mal eu ter um blog, não é? Afinal, quem não quer ler, não precisa vir aqui. Só isso.
Hoje eu estava lendo pelo meio um livro de Dale Carnegie, que pessoa mais sábia. E engraçado que li isso bem hoje antes de vir para o blog. Ele contou história de várias pessoas, que superaram suas precupações, mesmo no momento mais arduoso. Contou a história de Sallet, a fundadora da Ciência Cristã, filosofia muito conhecida nos Estados Unidos e no mundo. A Sallet era uma senhora que ao perder o ser marido individado, ficou sem nada, pois não sabia nada, e ainda era enferma por vários diagnósticos. Ela viveu por muitos meses na rua, pediu abrigo em várias casas, e de várias casas fora mandada embora, até que conseguiu ficar num abrigo, e por ser uma mulher muito sábia pensou: enquanto eu não mudar meu modo de agir, não vou a lugar algum. E então em pouco tempo, Sallet era vista somente com sorrisos, e afirmando: gentileza gera gentileza. A sua vida mudou, ela estudou, ganhou uma bolsa, ficou cega, não perdeu o ânimo, virou professora de Mestrado, e fundou a filosofia com milhares de seguidores por todo o mundo. "Quem me dera ter mudado antes", ela pensa.
Hoje, você olha Sallet, não mais mendiga, abonada, ímpeta, desconhece-a e julga-a. O quão errado é isso? Nossa! Nós não conhecemos a história um do outro. Eu não sei o que você já passou. Ele não sabe como você foi criado. Você não sabe meus segredos, e ele desconhece meus complexos e problemas internos.
Eu ouvi ontem tantas críticas sobre um caso que ocorreu em Porto Alegre, as pessoas falavam com um peito de "gente perfeita". Se nós, seres humanos, fossemos menos críticos com os outros, você imagina que convivência melhor? Se nós formos até menos auto-críticos, já pensou? Quanto tempo nós passamos criticando os outros ou as atitudes, ou os objetos, ou as instituições, enquanto poderíamos reverter este tempo para elogiar quem amamos, ou criar coisas belas em nossa vida?
Por isso, não te respondo. Hoje você me deu um presente: mais uma oportunidade para eu poder me conhecer melhor. Não tenho o que lhe falar, pois desconheço a tua história, os teus problemas e qualidades internas. Mas tenho certeza que, assim como cada pessoa nesse mundo, tu és um ser maravilhoso e merece ser feliz.
Falem isso pra si: "hoje eu vou ser feliz, não importa o quê aconteça!", decida-se. E lembre-se da frase do velho Ford: "De manhã reclamei que não tinha sapatos, na tarde encontrei um homem que não tinha pés." Think and thank. Seja grato pelo que você tem!
Uma ótima quinta!
xoxo
Nitch

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Quer MORRER de Ciúmes?

Hoje dei uma entrevista pra Rádio Gazeta, e o tema era: Ciúmes e Traição. Em uma parte da entrevista eu tive um "insight", sabe? E respondi: "olha, eu até acredito que ciúmes é pior do que traição". Claro que não posso generalizar, afinal, quem não é ciumento, não acha isso. Sorte sua!
E vou falar por quê acredito nisso. O ciúmes ele não é um ato em si, ele é uma sensação. Sensação corroente, que te engasga a garganta e paralisa os órgãos internos. A cabeça fica quente, a mão sua, o mundo pára pra quem tem ciúmes. Pára, porque essa pessoa não enxerga mais nada.
Maior sofredor do que a pessoa que aguenta as crises do ciumento, é o próprio ciumento. Aconselhei, "no ar", estas pessoas que se identificaram, a olhar um pouco pra si, se autoanalisarem, ou até procurar ajuda profissional.
O ciúmes lhe faz perder a identidade. De ambos os lados. O ciumento porque não tem mais tempo para se dedicar a outra coisa, somente a sua neurose. A vítima do ciumento, pois por gostar do companheiro, acaba cedendo para não se incomodar. Assim você acaba não mais saindo com seus amigos, acaba não indo assistir ao futebolzinho quarta com o pessoal, acaba tendo que ligar toda santa vez que for à padaria da esquina, acaba tendo que se explicar até porque seu melhor amigo do colégio colocou: "saudades" no seu Orkut! E aí?
Quem é mais insano? O ciumento? Ou quem deixa ser molado pelo ciumento?
Realmente, essa condição é muito mais grave do que nós imaginamos. Eu, particularmente, tenho quase um "pânico" de gente assim! Talvez pelo meu signo, - sagitário. Mas apóio sim um pouquinho de ciúmes, mas eu chego a nem chamar este sentimento desse jeito, prefiro chamar de: cuidado e proteção. Estes sensos, sim, são saudáveis.
"Ah! Cala boca guria! Não viaja! Quem não tem ciúmes não tem AMOR!". Mas afinal, o que é AMOR? O que é PAIXÃO? O que é POSSE? O que é OBSESSÃO? Se você é ciumento, já parou pra pensar se o seu relacionamento não se encaixa em alguma outra destas alternativas, que não seja... amor?
O Amor é simples. Ele é puro. Ele é intacto. Os relacionamentos que são complicados, sabe por quê? Por que somos seres humanos. Seres estes, cheios de falhas, complexidades, neuras, estresses, e infinitas particularidades, provindas de hereditariedade, experiências, criação, consequências variáveis da vida. Enquanto formos assim, os relacionamentos continuarão tendo de ser equilibrados por teorias platônicas, lispectorianas e hedonistas.
Não confunda ciúmes com amor. E antes de qualquer coisa, procure ter AMOR-PRÓPRIO. Ame você, sinta-se seguro, passe essa sensação adiante. Quando nós mudamos, mudamos nosso mundo ao redor.
xoxo
Nitch

quarta-feira, 5 de maio de 2010

A Pizza e a Lucidez

Sábado de noite ganhei um tosse horrenda. Eu tava comendo uma pizza na casa do meu namorado, e um amigo nosso estava contando uma história engraçada que tinha se passado no dia dele. Enquanto eu engolia um pedaço de pizza com uma casquinha (sabe, aquelas casquinhas da beira crocantes, né?!), ele contou algo muito hilário, e eu tive que rir!
Aquele maldito pedaço foi por tudo que é buraco perto da minha garganta! Óh céus! De repente, sinto um arranhão na garganta! "Aaaaai", eu não sabia se ria ou se chorava. Então, na dúvida, chorei de rir.
Aquela casquinha crocante da borda da pizza arranhou com tudo a minha garganta! Bem que meu namorado faz! Ele não come a borda! Ai, mas aquela massinha é o que eu mais gosto! Rendo-me aos prazeres do amido!
E desde então, não parei mais de tossir.
No domingo, senti que a minha imunidade estava baixa. Tossi, tossi, tossi até não poder mais, a manhã e tarde inteiras! Até que começaram as fungações! Ai que nojo! Nariz escorrendo, corpo ficando fraco, olhos lacrimejando, que caos! "Mas isso deve acabar hoje mesmo!", pensei enfiando um MultiGrip guela a baixo.
Segunda-feira, tecnicamente o terceiro dia, eu ainda estava com tosse, mas as fungações tinham dado um tempo. Fui para a empresa com a minha mãe. E de repente, pelas quinze horas: aaaaatchim! Pronto! Começou! Ai que noite de cão!
Os espirros deram a partida, a pele começou a arrepiar, eu não sentia nem o gosto do chimarrão mais! Logo: FEBRE!
Que noite mais horrível, se eu ficava de pé, só um lado do nariz ficava trancado (mas eu ainda não tenho essa habilidade de dormir de pé!), se eu ficava sentada na cama lendo, as duas narinas trancavam parcialmente, aff! E se eu deitava então, parecia uma mergulhadora só respirando pela boca! Novamente: que noite do cão!
Dormi às seis horas da manhã, só me rolando, e xingando o ar como um velho resmunguento! Eu sou muito "corpo aberto", pego tudo que é vírus! Imagina eu trabalhando na ONU, viajando pela África? Eu ía voltar com Ebola, mal de Parkinson, febre Amarela, suína, A, B, C... ou nem voltava!
Na terça-feira, vossa humilde e sofredora bloggueira se encontrava em estado vegetativo! Inútil e totalmente intimidada com lencinhos, toalhas e papéis higiênicos. Acordei asquerosamente mal! Tive que ficar em casa, argh!
Então, foi quando coloquei no Discovery Civilization! E estava passando um documentário sobre Moçambique. Aqueles cidadãos passavam por tanta, mas tanta dificuldade, de epidemias a estupros, e ainda conseguiam sorrir!
Na noite de ontem, eu parei de reclamar sobre a minha doença! Fiquei mais calma, tomei uma injeção, e parei de xingar o vão! Dormi não reclamando e pedindo melhoras à Deus como fiz nas outras noites, mas dormi agradecendo pelas minhas condições de tratar aquela virose, agradecendo pela cama quentinha, pelas pessoas prestativas ao meu redor, e principalmente, pela lucidez presenteada pelo documentário!
Hoje, eu acordei sã.
xoxo
Nitch

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Como Compreender as Mulheres?

CLIQUE NA IMAGEM!!!

Presentes

Pra variar, fiquei um tempão sem escrever nada. Acontece. Mas acabei um livro (finalmente!) e estou na função aquela de enviar para editoras e ficar cruzando os dedinhos para que alguém se interesse!
O título é "Um Sentido para Lavínia". Só pelo nome, dá pra sentir mais ou menos do que se trata a história.
Além de um Romance, o livro também pode se transformar em um Auto-Ajuda.
Auto-ajuda para aqueles tantos que se acham "perdidos" neste mundo por aí.
Você já parou para pensar por que você trabalha onde trabalha? Por dinheiro?
É. Essa é a resposta da grande maioria. "Preciso ajudar em casa!". "Cansei de pedir dinheiro para os meus pais". "Assim posso gastar com meus hobbies e luxinhos", etc.
O dinheiro vem expulsando as aptidões do mercado. Hoje o que importa é quanto a pessoa "rende" e não mais no que ela é realmente boa, salvo exceções, claro, que una os dois pontos.
Qual o problema de tudo isso?
O problema de tudo isso é que as pessoas vão esquecendo dos seus sonhos, e deixando de praticar o que lhe dá prazer e o que é realmente bom, na constante e cansável busca pelo dinheiro.
Essa busca não acaba nunca.
E é bem difícil equilibrar os dois lados: o trabalho indesejado com o sonho inalcançado.
Eu não tenho essa resposta. Na verdade, estou longe, muito longe desta. Mas posso sugerir, nada profissional (pois a vida não é só setor profissional), mas algo pessoal: não viva pensando no futuro, viva cada dia fazendo o que se tem para fazer hoje. E faça algo, deixe de ser preguiçoso, faça nem que seja uma lista. Tudo começa por algum lugar, não é?! E assim, viva cada segundo, sem pensar onde isso pode dar... o Presente é o único tempo em que vivemos, e se não o recebermos bem, ele deixa de ser... Presente!
Prometo que escreverei com mais frequência, afinal, a cuca tá cheia de idéias!
Bom Presente para vocês...
xoxo
Nitch