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A enquete terminou. E o resultado é:
-Não. Nunca traí meu namorado, com 29 votos.
-Sim. Já traí meu namorado, com 26 votos.
-Nunca traí, mas tenho vontade, com 2 votos.
-Já traí, mas me arrependo, com 13 votos.
Subentende-se que os 29 votantes do primeiro ítem, não tem e/ou nem tiveram vontade de trair seus respectivos. Subentende-se novamente, que os 26 que já traíram também não se arrependem. E para esses apenas 2 votantes que têm vontade, vai a dica: reavaliem sua relação, está no vai ou racha! E para os 13 que se arrependeram... consciência é o começo, e experiência é o aprendizado!
Traição é um tópico que mexe com a postura na cadeira de muita gente que está lendo isso. É uma palavra negativa, pobre, ruim de ser falada, escrita, quanto mais sentida.
TODAS AS PESSOAS JÁ TRAÍRAM OU FORAM TRAÍDAS! (-Ahn?? Como assim Nitch? Bebeu?)
Todas sim, em alguma época de sua trajetória, você já traíu um parceiro, ou algum familiar, algum amigo, ou à si mesmo. E também, já fora traído por alguns destes (-Ahh isso sim, já fui traído várias vezes!). Admitir que os outros lhe fizeram mal por alguma razão (na maioria das vezes, porque você se julga ou te julgaram ser o melhor), é muito mais fácil.
Mas tudo depende do ponto de vista de cada um. Ao você apostar em um relacionamento onde, somente o que ele lhe traz é dor, desconfiança, destruição da sua auto-imagem,... é uma traição contra você mesmo!
Por que as pessoas traem os namorados? Bom, existe uma ampla bibliografia tentando explicar essa questão, tanto com argumentos históricos, quanto genéticos.
A mulher é mais emotiva, sensível, e sensitiva. O sexo feminino desde a Idade da Pedra Lascada teve de desenvolver estes sentidos pois era a mulher a Protetora da Cria. A mulher desenvolveu percepções faciais mais aguçadas, e a capacidade de poder atuar em várias atividades ao mesmo tempo, através da criação de seus filhos e o convívio social entre as demais mulheres que esperavam seus esposos voltarem da caça. Já o homem, era o forte, o mirador, o caçador, ele trazia a comida e o sustento da família. Então o pessoal do sexo masculino vem com a xula justificativa: "nós somos os reprodutores, é normal sermos garanhões e galinhões". Mas esqueceram que sem a mulher não existe reprodução nenhuma? Se fosse por essa explicação doida genética, nós seríamos todas franguinhas também, COM justificativa.
O homem admirava sua preciosa mulher pelo seu tratamento com os filhos, a comunidade e a família em geral. Isso não quer dizer que a mulher não tinha uma horta ou caçava um e outro leãozinho poraí, mas eram trabalhos distintos, e a auto-estima de ambos os sexos eram baseadas no respeito e na admiração pelo trabalho um do outro. Já a mulher admirava o seu homem que trazia o sustento de cada dia para os seus filhos, e assim todos conviviam.
A traição, quanto mais a compulsiva, comprovadamente vem de traumas. Traumas em relacionamentos, traumas domésticos, traumas de convivência social. Estes traumas têm de ser diluídos para podermos iniciar um relacionamento saudável baseado no amor e confiança mútuos!
Nem eu, nem você, ou ninguém, tem o direito de trazer infelicidade para outra pessoa. Assim como todas as coisas da vida, viver em um relacionamento, é uma dádiva, ainda mais nos dias de hoje, que engoblam tanta futilidade, dispersão de valores, a decadência da auto-estima x a supervalorização da auto-estima, exigência extrema, competitividade. Logo, valorize a pessoa que você ama, e se você não sente mais aquele amor, somente aquele carinho que ficou, abra caminho para vocês dois se realizarem no amor novamente, pois somente quem viveu um grande amor de verdade, tenha sido ele marcado por feridas incuráveis ou não, sabe o que é ser feliz!
