sábado, 28 de fevereiro de 2009

Antes das borboletas, o frio.

Com o tempo, nós o esquecemos. Com a comodidade, nós o deixamos de lado. Com a monotonia, nós o ignoramos. Com a falta de amor, ele parece algo que nunca existiu. O que será? Para alguns ele acontece com mais freqüência, para outros ele é algo raro de acontecer. É uma sensação de aperto, um aperto delicioso, que vai e volta. Qualquer gesto brusco que o outro faz, ele fica mais forte, como se fosse um reflexo. Sempre tive minhas dúvidas sobre o “friozinho na barriga”, ficava me perguntando: Por que ele surge em contato com somente algumas pessoas e não com todas que conhecemos? Logo, percebi que o “belly lil´cold” é uma premonição. Não confunda, não é o mesmo que “amor à primeira vista”, mas é um aviso prévio. Se você passar a observar as situações onde ele aparece, e somar com os acontecimentos que divide com a pessoa nas próximas horas (a conversa, o tato, os sorrisos, os beijos,...), concluirá também que o friozinho na barriga vem acompanhado somente das pessoas que potencialmente você pode... se apaixonar. Troca de idéias aqui, afinidade acolá, o frio sobre, desce, relaxa, contrai, um corpo pergunta e o outro responde, ação e reação em sintonia, você sorri, sorri e sorri, e pensa “pára sua hiena, seu maxilar vai cair daqui a pouco!”, mas logo repensa “ahh pra que evitar isso?”. Os minutos passam, e você não se lembra um minuto sequer de como era bom com a última pessoa com que você esteve ao lado. Você até lembra dela, mas como algo neutro, porque na verdade, o que somente lhe é importante no momento, é escutar, ver e sentir o causador do seu frio. Sentir o friozinho na barriga é gostoso, é inevitável, e você quer sempre mais. Querer sempre mais é ser sábio. E eu sim, teria que ser sábia o bastante para escrever este artigo tentando parecer que o escrevi por casualidade, e não por que estou com a barriga congelada! Ou seria isso na verdade, burrice?O “friozinho na barriga” é um primeiro estágio, o estágio intuitivo. O próximo estágio chama-se “vendo borboletas”, mas este, meus caros, fica para um próximo capítulo. Viva o seu friozinho, provoque-o, vá atrás, passe adiante, não assopre-o. by Nitch

Como fazer durar o Amor

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse: - Como se faz para manter um amor? A mãe olhou para a filha e respondeu :
- Pega num pouco de areia e fecha a mão com força. A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava. - Mamãe, mas assim a areia cai! - Eu sei, agora abre completamente a mão. A menina assim fez, mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão. - Assim também não consigo mantê-la na minha mão! A mãe, sempre a sorrir disse-lhe: - Agora pega outra vez num pouco de areia e mantenha na mão semi-aberta como se fosse uma colher. O suficiente fechada para protegê-la e o suficiente aberta para lhe dar liberdade. A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.
É assim que se faz durar o amor…

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

As Regras

Durante toda a nossa vida somos posicionados a viver sob regras. Sejam elas sociais, políticas, socio-particulares, ou até mesmo auto-regramento. Regras são necessárias para existir a organização. Escolas, empresas, seminários, relacionamentos, contratos, (...), sem a estipulação de certas regras, tais entidades não teriam êxito. Tem de existir um equilíbrio entre o obsessivo por regras e o burlador das regras. Acredito que se as regras impostas ferem a sua integridade moral, você deve sim impor-se contra elas. No filme Gladiador, Maximus virou as costas para o Imperador César. Ele quebrou uma regra prima na sociedade da Roma Antiga. Maximus de diversas formas fora prejudicado por suas atitudes hierarquicamente controversas, mas manteve sua pureza seguindo o que acreditava, vivesse ou morresse, ele morreria em paz com seus valores. Ele manteve sua consciência firme, e foi admirado e lembrado até os dias de hoje como exemplo. Quando você luta pelo que é correto, você ganha força, reflexo, vontade, você luta e vence os grandes, você conquista aliados, você acredita, você ama muito! Estamos nessa vida de passagem, para aprimorar nossa essência, e cultivar nossos valores básicos, isso sim é sobrevivência. A busca pela felicidade resume-se em sentir-se bem, e seguir regras que somam contra os nossos princípios humanos, morais e de honra, nos faz mal. Mas é preciso analisar previamente às tomadas de atitudes, se sua proposta de novo regramento tem um PROPÓSITO. Se ela tem um propósito, você tem o aval. Tem a paixão, o apoio, a fé! Gandhi foi um homem que respeitou certas regras para atingir seu objetivo, em busca da quebra de regras necessária que pregava. Ele persistiu no seu ideal, e se são personalidades como ele que nós usamos de exemplo para dar os passos de nossas vidas, sejamos também os que seguem seus ensinamentos sobre o valor da paz consigo, paz com os outros, e também que aprendamos a ter paciência e refletir se existem outras maneiras de resolvermos os conflitos, evitando as agressões espirituais, físicas, emocionais, ou morais dos homens. Temos grande capacidade de sermos pacifistas nessa viagem, na razão, e no amor. Não seja conduzido por regras, seja conduzido pelos seus instintos que dão o sentido para a sua vida. “Se queremos progredir, não devemos repetir a história, mas fazer uma história nova.” Gandhi
by Nitch

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A Percepção

Este termo nunca teve tanto valor para mim, como tem hoje. Exatamente tudo na nossa existência é questão de percepção. Já diziam os grandes sábios que "1% é informação, 99% é o que você faz com ela".
Logo, você pode ler este artigo, e não absorver nada dele e até esquecê-lo daqui alguns minutos. Como você pode também mudar todo o rumo do seu dia, do seu ano, de sua vida, apenas com o que você deseja absorver de conhecimento nesta leitura. A escolha é sua!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

A Era do Auto

A era do auto. Tudo o que é culto é auto. O auto é como encostar o dedinho no céu. É auto-estima, auto-ajuda, auto-conhecimento, auto-análise, auto-crítica, auto-decisão, auto-criação, auto-diversão, auto-projeto, e se repararmos atentamente, até a palavra substantiva automóvel tem a ver com o egocentrismo, auto-móvel = eu consigo me mover tecnologicamente sozinho.
Justamente nos recentes dias mais competitivos, o auto faz tanto sucesso. E é simples de compreender a causa desse prefixo tão cheio de significados. Nós fazemos para os outros. Nós queremos agradar, participar, compartilhar. Nada mais justo do que se assemelhar aos outros para ganhar o ticket da sociedade. Nós crescemos para os outros, seja para a mãe, afinal, quando babys comemos toda aquela banana amassada com canela pra quê? Para os coleguinhas, quando usamos a tiara igual pro ladinho, ou quando incomodamos até ganhar a espada supermegahipersônica. Com o amigo mais tarde, quando observamos ele escrevendo, tentamos em casa, e pensamos “poxa, eu gosto disso também”. Quando cedemos à preferência de um filho. Ao sermos consumidores da moda. Ao imitarmos. E mesmo ao sermos os pioneiros de algo em nosso grupo, também tiramos a auto-invenção de algum lugar. Nós fazemos tudo para os outros, com os outros, nos outros.
O auto traz um momento tão para nós. Quem diria que o egoísmo estaria em falta? Em meio ao instopable passar das horas que escravos dos outros em tantos lugares e de tantas maneiras, o auto nos traz até nós, ourselves. Tenha o seu momento, equilibre o dividido com o só seu.
Philosopha conheceu nesse segundo semestre de 2008 a pessoa que mudou sua vida. Tão surpreendente, diferente de tudo, tão parecida com ela, embora distinta do que imaginava. Elas começaram a fazer mais coisas juntas. Conversavam, testavam aptidões e atividades, tiravam conclusões. E das práticas, desenterravam-se e enterravam-se lágrimas e sorrisos. Ela se vê cada dia mais nessa pessoa. Mas hoje ela sabe que daqui a algum tempo sua amiga vai se reinventar, e ela não quer ter de se apresentar de novo. Elas querem viver juntas. Ela quer continuar se conhecendo.
by Nitch (trecho retirado do blog www.philosophadujardin.blogspot.com)

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

A Verdade e o Sentido

Todos nós aqui neste mundo material, temos uma sinergia que nos deixa responsáveis por tudo o que tocamos, independente da forma que for. Sua mãe toca sua consciência quando tem um diálogo firme com você. Seu melhor amigo quando lhe agradece por um favor lhe toca nos seus valores. Seus familiares, conhecidos, todos lhe tocam. Eu toco seu coração quando você lê aqui. Missão. Palavra poderosa, não é?! O amor é o principal meio de enxergarmos nossa missão. Sem missão, você não dá nenhum sentido pra sua existência. Sem amor, você não faz história. Quando a massa souber que há algo muito mais superior do que tudo o que vemos, ouvimos e encostamos, algo muito mais inserido e palpável em nós do que qualquer matéria, então aí a espécie humana terá encontrado sua missão em comum, e se elevará a um outro nível de compreensão existencial. Sem amor não há verdade. Sem missão não há sentido. by Nitch

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Ciclos domésticos

Sou muito realizada por conhecer e conviver com mentes brilhantes. Quem sugeriu-me o tema de hoje, é uma delas. Já afirmava o imortal Fernando Pessoa que "sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver...". E você, quando pretende encerrar seu ciclo? Ciclos, um termo pode nos dizer tantas coisas. Ciclos lembram vícios. Vícios lembram drogas. Drogas lembram fraquezas. Fraquezas nos destroem ou nos fortalecem. Aí está a informação que é 1%, agora 99% é o que você fará com ela. Ciclos são comodidades, eles nos colocam naquela zona de conforto do "até que é bom". Até que é bom continuar namorando ela, até que é bom continuar solteiro, até que é bom continuar no curso que eu não gosto, até que é bom, até que é bom... realmente, muito bom não precisar ter esforço para nada! Você consegue imaginar como seria sua vida sem a presença da situação cômoda para você? Medo, angústia, ansiedade. São sentimentos rotulados como "ruins". Mas como saberíamos o que é verdadeiramente bom, afável e prazeroso se não os sentíssemos previamente? Os ciclos acima de tudo são aprendizados. Aprendizados sobre nós mesmos. Você termina um ciclo descobrindo muito mais sobre o que você quer e sobre o que não quer. Mas como se percebe quando um ciclo chega ao seu fim? Primeiro, você o identificou: "eu tenho um ciclo". Se o mesmo não fosse um ciclo vicioso, você nem lembraria. Vamos utilizar o exemplo de um namoro. Apesar de você não querer acreditar que toda aquela euforia emocional e erótica passou, encare o fato, passou. Se você ainda não parou pra pensar o motivo disso, pare. Se você já passou por essa etapa, tentou o possível e o impossível, já levou "de barriga", você sabe o que deve fazer. Outras pessoas começam a saltar aos seus olhos. Tudo soa mais interessante do que qualquer momento ao lado do seu parceiro. E daí começam a surgir em excesso... a falta de diálogo, a divergência sem discussão, as festas separados, o futebol que era só terça e sábado começa de repente a ser de segunda à segunda, as jantinhas das amigas passam a ser todos os dias do final de semana, enfim, ocasiões que só faltam tirar no par ou ímpar para escolher quem vai tomar a iniciativa de dar o sempre adiado basta. É triste? Muito. Mas nada acontece por acaso, somos seres humanos, TODOS passamos por isso desde os primórdios de nossa espécie, nós somos sobreviventes programados para tal. Nada apagará o que vocês viveram, por um valioso tempo vocês trocaram o sentimento mais puro que vivenciamos enquanto homens no planeta Terra. Questione! Observe! Reflita! Compartilhe! Decida! Aja! Agora você pode seguir em frente, você levará muito dela, ela levará muito de você. Você hoje é a soma de tudo o que repartiu e filtrou para você, dessa pessoa. Os ciclos reviraram muita coisa aí? Pois bem, você apenas está limpando sua casa. -ahn??? Quando vamos fazer uma faxina geral e completa em nossa casa, como fazemos? Enrolamos os tapetes, levamos ele pra fora ou deixamos de pé na parede, movemos os móveis de lugar para exterminar o pó, tiramos as almofadas e colocamos no sol, trocamos roupas de cama, (...) o que lhe parece isso? BAGUNÇA! Mas para haver HARMONIA, antes ocorre essa bagunça. Então começamos a limpar, varrer, lavar, passar o pano, (...). Quando você vê, tudo melhora, você ressurge mais forte, por quê? Depois dessa etapa você recoloca cada móvel, cada objeto, cada mínimo detalhe no seu devido lugar. Só que agora, sua casa além de organizada, está brilhante. Encare a poeira, decida pela casa mais limpa, rompa o ciclo que lhe impede de viver melhor consigo mesmo. A vida pode não ser só uma, mas você quer correr o risco de talvez adiar novamente sua felicidade para a próxima e próxima? Comece a movimentar os móveis hoje mesmo, tranque a correia do seu ciclo, ame e limpe sua casa.

O fiscal da mastigação

Uma bela história para começar a semana. Bela e inconveniente. Homens e mulheres aprendam, por favor, a fazer a gentileza de não flertar com alguém que esteja no meio de uma refeição. Vossa discreta escritora almoçava em um restaurantezinho na rodoviária antes de embarcar em suas incansáveis viagens de negócios, quando ordena esfomeada ao garçon: Traz um peixe à milanesa, salada e muitas fritas, tio! Quanta fome, ela tomou café às 6 da manhã, tudo o que queria era uma cômoda e suculenta refeição acompanhada da companheira Coca Zero. Chegou aquele paraíso gastronômico. Começou a comer dentro dos possíveis padrões de educação, mas sua feroz fome era perceptível. Corta peixe, corta tomate, corta batata, entra peixe, entra tomate, entra batata, e de repente, uma sensação de estar sendo observada! Ué!! Quase na porta do restaurantezinho, ela avistava como um alvo um moço muito bem apessoado, de pé esperando sei lá o quê, olhando para ela com um olhar certeiro e malicioso. "Ok, tudo bem, eu não vou responder ao olhar, ele vai parar e vai sair, abaixo a cabeça e volta à minha saborosa refeição colorida", refletiu. Passam-se dois minutos, ele continua. Fato: comecei a me irritar. Coloque-se no meu lugar, eu sem pudor apreciando meus grãos e animais marítimos, e uma pessoa me olhando com aquele olhar modelo da Calvin Klein (o que não era o caso, senão até pensaria duas vezes no meu almoço!). Que coisa chata! Quanta inconveniência meu guri! Conclusão, eu não queria trocar de lado para não parecer tão incomodada. O que fiz? Comecei a me alimentar por uns segundos como o mendigo que mora embaixo da ponte da Protásio. Repito, alguns segundos, pois ele parou de olhar e foi embora. Hehehe. Consegui concluir minha refeição com glórias ainda de uma vitória! Não façam isso nunca, a não ser que você quer pegar muito nojinho do seu companheiro! Reze para nunca mais topar com a pessoa em algum lugar. Eu não rezei, e agora estou ao lado dele no ônibus em uma viagem de duas horas. Paciência, pena que não tenho nenhum lanchinho aqui comigo, hehe.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Namorado(a)-bomba

É traumatizante se apaixonar por um(a) homem/mulher-bomba! Vou usar o gênero masculino para explicar, mas a direção serve para ambos os sexos, afinal, psicose não escolhe sexo! Para você entender a denominação de alguém cujo apelido é uma mistura de muitas substâncias que juntas explodem, vou exemplificar e dar dicas de como se livrar ou lidar com esse dinamite!
O homem bomba dá seus primeiros sinais já no primeiro encontro. Sabe aquelas neuras que você tem vontade de colocar pra fora seja em forma de palavras ou atitudes, mas que você consegue controlar? O homem-bomba não consegue. Chiliques, pitis, gritinhos, ataques, oscilações da voz em público, todas elas atitudes controláveis, você engole seco um pouco, comenta algo de cantinho, prende o choro ou o grito. Já o homem e a mulher-bomba até podem tentar se controlar para passar um certa imagem pra você, mas dependendo da intensidade do acontecimento, eles sem ressentimento e com peito estufado colocam tudo pra fora! Elaiá! Sinais de autoridade, expressões faciais machistas após você falar de sua vida, rir forçadamente de tudo, ficar olhando para os lados cuidando se alguém está te observando, você atende uma ingênua ligação da sua tia lááá do interior do Acre, e a pessoa logo solta como quem não conseguia mais controlar: quem era?? Enfim, meu amigo e minha amiga, confie no seu taco e na sua intuição, mas se você tiver a chance de passar essa bomba para outro território, não pense duas vezes antes de se apegar à pólvora!

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Realize-se aqui!

Amor, acredite nele! Tudo vai, tudo vem, enfrentamos realizações boas ou ruins, mas para percorrer o caminho que chegará até elas, tudo aponta somente um termômetro para nossas emoções: o AMOR. Neste blog você encontrará todas as respostas técnicas ou estratégicas para garantir com que seu relacionamento e sua auto-estima sejam fatores de sucesso! Mande sua pergunta e sua história para o blog ou meu e-mail pessoal/msn niki.weber@hotmail.com. Viva, abrace, beije, AME!